Mostrar a relação entre causa e efeito aplicada à negócios no mundo digital não é tarefa das mais fáceis! Ainda mais quando você está no meio dessa relação e precisa manter-se no controle dela dominando um mecanismo de busca e relacionando-se com internautas cada vez mais exigentes. Então, se você está esperando que eu defina ao pé da letra o que é Search Engine Marketing (SEM), mude de “canal” ou consulte o Glossário de SEM, pois o objetivo aqui é outro bem diferente…e mais legal! 😀

Nos artigos anteriores, você viu dicas para escolher seu fornecedor de SEO e Links Patrocinados, como encontrar seus concorrentes diretos no Google, além de um exemplo simples de comunicação integrada, porém acho que uma coisa ficou um pouco obscura: qual é a real finalidade dos investimentos em Search Engine Marketing, ou Marketing de Busca.

Atualmente, o Google é o principal buscador do Brasil, com cerca 96% de liderança no mercado e, por isso, tomarei a liberdade de referenciá-lo como exemplo mecanismo de busca. Então, nada de críticas negativas por eu citar Bing e Yahoo! em meus posts, combinado? Precisamos priorizar sempre aquilo nos traz mais resultados, principalmente quando a diferença é tão gritante! Então a pergunta é: como aparecer no Google numa boa posição pode gerar tantos resultados positivos?

Segmentação, aproximação e maximização de resultados

O fato de você segmentar algo não significa que você atingiu seu público-alvo. Atingir o seu público-alvo não significa que você foi compreendido e nem que isso gerará uma reação positiva do seu visitante. Um dos grandes objetivos da área de Search Engine Marketing é identificar se na segmentação por palavras-chave você criou uma relação com o seu visitante e se ela uma venda, um cadastro, ou conversação em alguma rede social, por exemplo.

As landing pages (páginas de chegada) são as páginas que são exibidas logo após você levar o tão sonhado clique. É aí que começa o seu grande desafio de aproximação, afinal de contas você viu que a segmentação funcionou quando você foi clicado. Se existirem problemas em suas landing pages, você não terá o sucesso que tanto está procurando. Para definir o processo ideal para o seu caso, invista bastante seu tempo em:

  • Redação para Web (Web Writing);
  • Design:
    • Arquitetura de Informação;
    • Usabilidade;
  • Tecnologia:
    • Programação client-side (HTML, CSS, JavaScript);
    • Acessibilidade;
    • Otimização de performance:
      • Redução de código-fonte;
      • Banco de dados;
      • Hardware do servidor

Se tudo isso for trabalhado corretamente, além da melhora no posicionamento e no nº de conversões, outros impactos positivos afetarão seu negócio. Veja mais alguns:

  • automação de processos;
  • menos tempo de manutenção do site;
  • menor retrabalho;
  • economia na transf. de banda do seu servidor; e
  • maior velocidade de carregamento das páginas.

Após segmentar e estabelecer a comunicação com seu visitante, você deve guiá-lo até onde você (e agora ele) quer para alcançar o objetivo planejado anteriormente (conversão). Então, dê extrema atenção não somente às suas páginas de chegada, dedique-se ao processo como um todo até que o visitante alcance o objetivo que você e ele querem. Existe vida e resultado após as landing pages! Acreditem… 😉

Ok…mas o que é melhor: SEO ou Links Patrocinados?

Depende. Não há uma fórmula para o sucesso, pois o nível de maturidade de site para o outro varia muito. Geralmente, o mercado costuma perguntar uma coisa: você espera resultados a curto, médio ou longo prazo? A tendencia é que os resultados de Links Patrocinados apareçam mais rápido do que os de SEO, mas muita gente esquece que isso costuma variar bastante já que existem nichos diferentes de mercado e os níveis de concorrencia nunca são os mesmos. O fato de muitos sites que tratam do mesmo assunto que você estarem bem posicionados no Google não significa que eles estão otimizados e gerando resultados positivos.

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